terça-feira, 1 de outubro de 2013

19ª aula: 18 de setembro de 2013

A aula iniciou-se com uma conversa com os alunos sobre a aula passada e alôs após realizamos os alongamentos, depois dos alongamentos retomamos o movimento de MEIA LUA DE FRENTE da aula passada.



ARMADA (ATAQUE): Gingando, parar com a perna direita à frente e só virar o tronco para trás sem tirar os pés do lugar só fazendo a rotação nos tornozelos.
Realização da ESQUIVA FRONTAL (DEFESA): Gingando, se parar com a perna direita à frente abaixar-se, sendo a perna direita que esta a frente fica em flexão e a esquerda fica estendida.

Logo após, aprendemos a realizar o movimento NEGATIVA COM RASTEIRA que é de (ATAQUE): Gingando, a perna que estiver indo para frente na ginga ela já vem pra frente formando a NEGATIVA, essa perna que vem pra frente ela vai ficar estendida a frente e apoiar-se com a mesma mão da perna e assim com a perna que esta estendida por realizar a rasteira.



    Depois de aprender a NEGATIVA aprendemos a sair desse movimento com o ROLE: Saindo da negativa, você vai virar para o lado em que a perna estendida está apontando. A perna que está dando apoio a NEGATIVA você passara ela por cima da perna estendida, ficando assim com as duas pernas estendidas e dando apoio com as duas mãos encostadas ao solo. Saindo do ROLE  já da para realizar um movimento MEIA LUA DE COMPASSO (ATAQUE), já ensinado nos posts anteriores. 
      Na Capoeira também tem MOVIMENTOS DE FLOREIOS, ou seja, são movimentos que deixam a Capoeira mais bonita. E nesse dia aprendemos QUEDA DE RIM: Todos ajoelhados, colocar a sua mão mais forte como apoio. A mão de apoio colocar ao lado do tronco encostando a palma da mão inteira no chão, inclinar o tronco para o lado e encostar-se ao braço a outra mão vai a frente para dar equilíbrio ao movimento, realizando isso tentar levantar as pernas para realizar a QUEDA DE RIM. Após aprender bem, pode fazer diretamente de pé, realizamos ajoelhado este movimento por que nunca havíamos feito antes e estávamos aprendendo.

Depois que aprendemos todos esses elementos técnicos da Capoeira, a professora pediu que ficássemos em duplas e realizasse todos em conjunto. E foi essa a nossa aula, no final da aula todos devem realizar a saudação na Capoeira que é realizada com a mão direita no coração em quanto fala Capoeira e quando for falar BRASIL a mão que estava no coração aponta para o céu.

17ª aula: 11 de setembro de 2013


A aula teve como objetivo trabalhar a música da capoeira.

No inicio da aula foi ensinada canção infantil “A E I O UU O I E A”, muito conhecido entre os capoeiristas. Primeiramente foi cantada a canção e em seguida todos batiam palmas no ritmo da música.

Em seguida foi realizado o aquecimento, onde todos corriam pela sala, quando ela colocasse a musica da capoeira os alunos tinham que fazer duplas, se cumprimentarem, fazer o AHÚ e ficar gingando até que fosse parada a música. No decorrer da atividade, ocorreram variações como correr de lado, de costas, etc.


 Posteriormente foi realizado o chute, no qual teria que gingar, gingar e chutar. Para finalizar realizamos a saudação da capoeira.


16ª aula: 04 de setembro de 2013

AULA DE CAPOEIRA 04/09/2013

AQUECIMENTO: Começamos com uma brincadeira escolhendo um pegador,e damos inicio a Mãe-Cola da  Capoeira, quando o pegador colava um aluno, esse aluno deveria ficar agachado e para ser descolado um colega deveria fazer a saudação da capoeira e ambos realizarem um Aú, para evitar ser colado o aluno poderia realizar 3 gingas. Podemos utilizar varias variações para descolar, como o Aú ,três gingas, e ao final um chute.



 Depois de uma forma lúdica a professora nos ensina como realizar o movimento, Meia Lua de Frente Meia Lua de Compasso e a Queixada.

MEIA LUA DE FRENTE:   A partir da Ginga levanta-se a perna aliviada - mais traseira - e roda-se numa trajetória correspondente a semicírculo. É necessário que, no movimento, não se perca a orientação. Para melhor equilíbrio, empurram-se os braços em sentido contrário.


MEIA LUA DE COMPASSO: Também conhecida como Rabo de Arraia. Tal como na Meia Lua de Frente, levanta-se a perna e roda-se de modo a se fazer um semicírculo, mas desta feita, o movimento é feito com ambas as mãos no chão e de costas voltadas para o oponente. É um movimento muito comum na Capoeira, que para ser eficaz deve ser feito muito rapidamente. O Capoeirista também deve ter cuidado ao levantar a cabeça,  porque normalmente este movimento é respondido também com qualquer tipo de Meia Lua.


QUEIXADA: Trata-se de um pontapé rodado muito comum em Capoeira. Parecido com uma Meia Lua, devido à rotação, começa-se, como quase sempre, a partir da Ginga. Neste caso não existe apenas um rotação da perna, mas também uma importante rotação de corpo.


                        Terminamos a aula com a saudação da Capoeira.


A professora fala “Capoeira”


Os alunos respondem "Brasil" 


15ª aula: 28 de agosto de 2013

            Aula de Capoeira 28/08/2013

No início da aula a professora ensinou os alunos a fazer uma defesa da capoeira chamada de “cocorinha”, o aluno ficara agachado com uma das mãos para cima protegendo a cabeça a outra de aponho no chão, que consiste em uma defesa do  da capoeira chamado meia – lua, que consiste em passar a perna por cima da cabeça do colega. 




AQUECIMENTO: “mãe cola”                                                                          
 Um pouco diferente do convencional, pois para ser descolados os alunos terão que ficar na posição de defesa, e para ser descolado ele tem que ficar na posição de defesa para aí o colega que for descolar terá  que fazer à meia – lua para voltar a competir. Para dificultar a professora mudou a regra para descolar, teria que fazer o movimento de defesa e a meia – lua, porém, além disso, o aluno que estivesse descolando teria que bater as mãos com o colega que fez a defesa no meio das pernas.



Em seguida a professora nos ensinou educativos de golpes da capoeira. Primeiro a meia – lua que foi o aquecimento aonde se junta em duplas um fazia a “cocorinha”, o outro fazia a meia – lua e fazia o giro, batia as mãos em seguida terminava o giro, sempre com a perna de fora, fazendo o giro completo.


1ª ATIVIDADE: A professora ensinou a ginga na capoeira, onde primeiramente faz um triangulo no chão com giz, o aluno ficará gingando nas pontas do triangulo aonde os pés não de cruzando só ficam em diagonal.


2ª ATIVIDADE: O “AHÚ” essa atividade ensina os alunos afazerem a estrelinha da capoeira, que com a criança podemos chamar como “chocolate”. Que é feito desta forma primeiro coloca a perna direita na frente seria o “Cho” logo depois a mão direita inteira no chão que é o “co” (na capoeira nunca fica com as pontas dos dedos sempre a mão inteira no chão) em seguida a mão esquerda inteira no chão é o “La” e por ultimo trazendo a perna esquerda o “te”, em seguida com a criança faz direto, “Cho – co – La – te”, e para finalizar o giro e assim faz o “AHÚ”.  


Quase no fim da aula a professora fez uma roda aonde, tudo que aprendemos na aula era para ser feito na roda, como os capoeiristas praticam. 












Para finaliza a aula, a professora fez a saudação final da capoeira que é a mão direita no coração e o professor fala "Capoeira" e os alunos falam alto e forte "Brasil" levantando as mão.









HISTÓRIA DA CAPOEIRA

HISTÓRIA DA CAPOEIRA 



- Raízes africanas 
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

- No Brasil 
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.
      Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
     A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
     Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getulio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

- Três estilos da capoeira 
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.


14ª aula: 07 de agosto de 2013

A aula teve inicio com a saudação do Karate e teve como objetivo a aprendizagem das defesas desta modalidade.

AQUECIMENTO: Correr em linha reta em cima do tatame, iniciamos correndo, para frente “normal”, em seguida corremos de frente e voltamos de costas e por ultimo corremos de lado.


Logo após as corridas a Professora numerou todos os alunos entre 1 e 2, assim que numerou os alunos quando a Professora chamasse o número 1, todos os números 1 corriam até a ponta do tatame faziam 3 flexões e voltavam pra outra ponta e faziam um abdominal e assim aconteceu com todos os números 2 também. 



 Quem infelizmente ficasse por última teria que pagar um mico, e o mico escolhido para as que ficaram por ultimo foi de imitar uma cobrinha. 




1ª Atividade: A Professora iniciou a aula de uma forma lúdica para utilizar os golpes do Karatê com a seguinte musica - Fui visitar o Fanagoshi no Japão, ió e no meio do caminho ele fez “DEFESA ALTA”, e assim demonstrava para os alunos como era pra ser feito os golpes.



Aprendemos também nessa aula BASE FRONTAL: Que consiste em, a  locomoção arrastando o pé direito à frente e logo em seguida o pé esquerdo você arrasta até encostar com o pé direito e assim se inicia com a perna esquerda também. Realizamos a Base Frontal primeiramente com defesa baixa, defesa média e logo após a defesa alta realizada de um grito.



Uma curiosidade no karate, e o significado do grito KIAI, ele significa, uma liberação de energia, utilizada pelos praticantes dessa modalidade.

2ª atividade: Em seguida, fizemos como se fosse à simulação de competição para termos a noção de como usar as Defesas e Ataque junto com a Base Frontal. Foi formada duas filas, um aluno de frente para o outro. Os alunos que eram do Ataque avançavam pra frente utilizando a Base Frontal junto com o Ataque/Soco que era direcionado para o queixo e a fila da Defesa tinha que se defender usando a Defesa Alta. Depois trocou quem era no Ataque passava a ser da Defesa e vice-versa. E o contra golpe é na altura do peito.



3ª atividade: Depois dessa simulação de lutas, a professora nos ensinou, outros tipos de defesa de forma lúdica. 


DEFESA BAIXA: A mão que está na cintura você finge atender a um telefonema, colocando a mão na orelha e mudando de braço.



DEFESA MÉDIA: A mão que está na cintura você imagina pegar uma espada no outro lado da cintura e defende fazendo as trocas das mãos. 



Finalizamos a aula com a saudação do Karate:



"OSS" 











13ª aula: 31 de julho de 2013

 A aula teve como objetivo a aprendizagem de chutes da modalidade Karatê.

Primeiramente foi realizada a saudação professor aluno, em seguida foi dado aos alunos uma corda, e todos poderiam usa-la da maneira que quisesse, livremente. Este manuseio antes da aula é essencial para o reconhecimento do material perante as crianças, pois as mesmas terão curiosidade de faze lo durante a aula, por isso é indicado que ocorra logo no inicio.
Na segunda atividade foi dobrada a corda e, com uma das mãos foi segurada pelas pontas na altura do quadril e o meio encostando no solo, foi retirado levemente um pé do chão e cada batida da corda no chão foi alternado o pé que encostava no chão. Depois de pegar o ritmo,  o exercício foi repetido porém, segurando cada ponta da corda com uma mão. Para aumentar a dificuldade, foi solicitada a flexão e elevação do joelho a cada batida da corda.
A pós realizar alguns alongamentos com a corda, foi iniciada a aula prática propriamente dita. O objetivo da aula era a aprendizagem dos chutes do Karatê, iniciado com o:
Mawashi Geri



Após realizado o chute acima, iniciamos um rápido treinamento  em duplas utilizando  uma raquete:


Na ultima atividade, ainda em duplas, foi realizado uma “luta” no qual se um aplicasse um soco o outro deveria que se defender e aplicar um chute que deveria ser defendido e seguido por outro soco e assim sucessivamente.


12ª aula: 24 de julho de 2013

 Saudação Rit Surei (saudação de pé)



Karate seria – caminhando de mãos vazias
Kara – vazias    Te – mãos      Do – caminho


Aula propriamente dita:

- Base FRONTAL - Zenkutsodachi
 Soco Oizuki – (mesma perna e mesmo braço)

Gyakozuki -(braço contrario da perna)

-Chute Maegeri (chute frontal) – sempre com o pé reto, tipo “pé de palhaço”. 

 - Mauashigeri ( xixi de cachorro)
 Uramawashigeri (coicinho)

E por ultimo a defesas:

- Defesa alta – jodan age uke

- Defesa média uchi uke


 Defesa baixa gedan barai uke

Para finalizar realizamos um joquempô, onde a turma foi divida em dois grupos. O objetivo era ganhar realizando os movimentos aprendidos na aula de hoje, onde poderíamos atacar ou defender. 


A HISTÓRIA DO KARATÊ

O Caratê é uma arte marcial tradicionalmente japonesa, desenvolvida especificamente na região de Okinawa, no norte do país. Em virtude da sua localização estratégica, Okinawa passara a ser uma região comercialmente importante, uma vez que permeava as relações do Japão com a China. Logo, os habitantes desse local sofriam influência direta da cultura chinesa, e uma delas foi a entrada de artes marciais locais, como as práticas do templo Shaolin.
Nesse local, por volta do século XVII, a arte marcial de origem chinesa já havia se modificado o suficiente para ser identificada como japonesa, sendo conhecida como “te”. No entanto, não havia um método único dessa prática marcial japonesa, já que era transmitida de forma oral, de mestre para discípulo. Suas variações eram principalmente regionais, das quais ficaram mais conhecidas as localizadas no centro e no porto de Okinawa.
Foi apenas no final do século XIX que essa arte marcial passou por um processo de revisão de sua forma de ensino, simplificando-a para facilitar o aprendizado. Além disso, houve também a modificação do nome da arte marcial, ganhando finalmente a denominação de “karate”.
O Caratê apenas ultrapassou a região limite de Okinawa em 1900, quando muitos japoneses migraram para as ilhas havaianas, já então de posse estadunidense. Ali, ele se difundiu e, após um curto período de apenas dois anos, transformou-se em modalidade esportiva. Porém, sua difusão de Okinawa para outras partes do Japão demorou ainda muito tempo para ocorrer de fato.
Na década de 30, o caratê foi reconhecido como arte marcial pela Associação Japonesa de Artes Marciais. Nesse momento, o caratê já ganhava o Japão e estava pronto para ganhar o mundo. Algumas regulações foram executadas para uniformizar a prática. Essa sistematização do caratê teve forte influência do criador do judô, Jigoro Kano, e centrou-se principalmente no uso do quimono branco e de cor de faixas, indicando o estágio em que se encontra o praticante:
- Faixa branca: iniciante;
- Faixa amarela: 6º kyu;
- Faixa vermelha: 5º kyu;
- Faixa laranja: 4º kyu;
- Faixa verde: 3º kyu;
- Faixa roxa: 2º kyu;
- Faixa marrom: 1º kyu;
- Faixa preta: 1º dan.
Deve-se ressaltar que o treinamento do praticante de caratê é uma mescla de princípios físicos e mentais. Esses princípios são:
ü  Esforçar-se para a formação do caráter”.
ü  “Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.”
ü  “Criar o intuito do esforço.”
ü  “Respeito acima de tudo”.
ü  “Conter o espírito de agressão”.
O ingresso do caratê no Brasil se deu por meio da inserção de imigrantes japoneses no Brasil, no início do século XX. Porém, sua prática ficou restrita ao ensino particular, de mestre para discípulo, como originalmente ocorria no Japão. Apenas na década de 50 é que houve a abertura do primeiro estabelecimento voltado ao ensino e aprendizagem do caratê em nosso país.
No entanto, essa arte marcial ganhou o olhar dos leigos ocidentais somente na década de 80, a partir de um filme de sucesso chamado “Karatê Kid”. Sua história retratava um garoto na adolescência, que, após mudar de residência com sua mãe, era vítima de outros garotos da região. Nesse ínterim, ele conhece um senhor japonês que o ensina a arte do caratê para se defender. Não é o intuito aqui relatar todo o filme, mas a história apresenta as dificuldades atravessadas em treinos constantes dessa prática, cujo resultado é o controle total do corpo e da mente do praticante.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola